As castanholas são instrumentos
de percussão, cuja origem vem dos fenícios – civilização que deu origem a
escrita em meados do ano 1.000 a.C. Parecem ser derivados dos antigos snujs, de
tamanho maior que as castanholas de hoje, de metal, barro cozido ou madeira, e
amarrados por uma cordão ou fita. A Espanha foi o país que conservou e
desenvolveu seu uso desde então, até se converter em patrimônio cultural
espanhol. Quase todas as regiões espanholas têm suas castanholas tradicionais.
Em Andalucia, as
castanholas são chamadas de palillos, mas recebem outros nomes como:
castañetas, castañueles, terrañueles, castañeta, castañetas y castanholas.
Na língua euskera (idioma ancestral de povos da Espanha e França),
por exemplo, são chamadas de kriskitin. Las terrañolas é o nome popular
que se usa para denominar as castanholas em grande parte da zona ocidental da
Península Ibérica, em um território que compreenderia quase o que hoje
conhecemos como Galicia, região da Espanha, e uma estreita parte de Astúrias,
passando a se chamar tarrañueles y tarrañuelas em Cantabria.
Sevillana, ritmo típico de Sevilla, Espanha, é extremamente popular em toda a Andaluzia,
sendo derivado das antigas seguidillas manchegas de Castilla, e aclimatado à
zona de Sevilla. Seu baile pitoresco é executado normalmente aos pares por
homens, mulheres e crianças, sendo dividido em quatro coplas, ou seja, quatro
sevillanas. Elas podem ser muito apreciadas durante a Feira de Sevilla, onde
são cantadas, tocadas e bailadas durante todo o dia nas ruas, bares ou em
qualquer lugar onde se reúna um grupo de pessoas.
Iniciaremos na próxima semana
os estudos desse instrumento e dessa dança, com o professor Orlando de Paula, a fim de disseminar a cultura
flamenca e entender um pouco mais sobre esse ritmo.
Aulas às quartas-feiras às
20 horas. Venha fazer uma aula experimental e se encantar com o Flamenco.